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O QUE É O CERCO DE JERICÓ?

O Cerco de Jericó é uma experiência de oração pessoal e incessante batalha espiritual contra o inimigo. Consiste em uma semana intensa com participação da missa diária, visita ao Santíssimo Sacramento, vigília e o terço.

O Cerco de Jericó traz a memória de um fato que se destaca no Antigo Testamento: a conquista da cidade de Jericó pelos judeus, liderada por Josué (Js 6). A estratégia da conquista da terra foi revelada por Deus envolvendo o modo operante da ação, a particularidade da tomada de posse, acontece desse ritual litúrgico, serviram da arca, procissão dos sacerdotes, sete dias, toque da trombeta dos guerreiros, uma volta a cada dia em torno da cidade.

No sétimo dia, ao romper da aurora, os israelitas rodearam a cidade por sete vezes. Na sétima volta, os sacerdotes tocaram as trombetas, então Josué disse ao povo: “Gritem, porque Javé entregou a cidade para vocês”. “A cidade, contudo o que nela existe será consagrada ao extermínio em honra a Javé”, significa destruir completamente tudo o que pertencia ao inimigo, desse modo, evitava-se a contaminação com qualquer sistema de vida contrário ao projeto de Javé, com exceção da prostituta Raab, pois ela escondeu os mensageiros que foram enviados por Josué. (Pela fé, a prostituta Raab acolhe pacificamente os espiões. Js 2,1-24).

  • Quem é Gedeão?

Gedeão (em hebraico gid’on, “madeireiro”, “guerreiro”) filho de Joás, do clã de Abiezer, da tribo de Manassés, um dos juízes de Israel. Quando os israelitas foram pressionados pelas incursões dos atacantes madionitas do deserto (Jz 6, 1-7), foram repreendidos por um profeta (Jz 6, 7 -10), e Gedeão foi chamado pelo anjo do Senhor para salvar Israel (Jz 6,11-16). Gedeão pediu um sinal, e como sinal, seu sacrifício foi consumido pelo fogo (sinal de Deus): naquele lugar construiu um altar ao Senhor para comemorar o evento (Jz 6,17-24). Ele destruiu o altar de Baal que pertencia ao seu pai e recebeu do pai, o nome de Jerobaal, “deixe que Baal se defenda” (Jz 6, 25-32). É possível que aqui Gedeão seja confundido com outro personagem, Jerobaal, o chefe do clã que governou Siquém (Jz 9, 1ss). Gedeão reuniu guerreiros do seu próprio clã, do restante do Manassés, de Aser, de Zabulon e de Neftali e recebeu outro sinal, o sinal do tosão (Jz 6, 33-40). Levou seu exército para Em Harod e reduziu racionalmente seu número pela prova da água bebida ou lambida (Jz 7, 1-8). Numa visão noturna, tanto Gedeão como dois madionitas foram avisados, num sonho, a respeito da vitória dos israelitas; a vitória foi efetuada quando o pequeno grupo de Gedeão, pelo barulho, impeliu os madionitas ao pânico e à fuga. Eles foram aniquilados pelos guerreiros das outras tribos no Vau do Jordão (Jz 7, 9-25). A tribo de Efraim, que pretendia a proeminência, mal suportou o ato independente de Gedeão, o qual acalmou-lhe a cólera com palavras humildes (Jz 8, 1-3). Gedeão perseguiu os madionitas além do Jordão. Os habitantes de Sucot e Fanuel recusaram-lhe hospitalidade e ele ameaçou-os com represálias (Jz 8, 4-9). Ele alcançou os madionitas, venceu e capturou-os seus dois reis, vingando-se depois das duas cidades hostis (Jz 8, 10-16). Executou os dois reis como vingança de sangue (VINGADOR) pela matança de seus irmãos no monte Tabor. Sua tentativa de levar seu filho mais novo e executar a ação foi frustrada, porque o rapaz era muito jovem; a introdução de geração mais jovem na vingança de sangue seguia uma prática reconhecida normalmente. Os israelitas ofereceram então a coroa a Gedeão, mas ele a recusou, porque o Senhor é o único rei de Israel: ele fez, contudo, um “efod” (vestidura sacerdotal dos hebreus) da porção dos despojos dos inimigos do líder que tocaram a ele (Jz 8, 22-28).

A história mostra Israel como uma comunidade agrícola não bastante forte para resistir às incursões dos atacantes nômades, também na Palestina Ocidental. Os camelos dos madionitas são a primeira menção segura sobre camelos domesticados no Antigo Testamento. A rapidez e a capacidade para viagens de longa distância desses animais tornou difícil aos camponeses defenderem-se contra as incursões nômades.

A conclusão (Jz 8, 22-28), também se pode preservar a tradição genuína, em sua forma presente assumiu a forma de uma polêmica contra a monarquia. Sobre o problema da vestidura de Gedeão.

Nosso Cerco de Jericó acontecerá dos dias 23 a 29 de junho a partir das 20h. Participe conosco e derrube as muralhas da sua vida!


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